O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) celebrou, nesta sexta-feira 9, o encerramento dos trabalhos do governo de transição que entregará, na segunda-feira, um documento final ao presidente eleito Lula (PT).
Segundo Alckmin, nunca uma equipe de transição foi tão ‘plural e participativa’.
“A transição, procurando ser muito fiel à campanha, foi plural, com diversidade regional, de gênero e setorial. Foi bastante democrática, transparente e com viés técnico”, resumiu o vice em coletiva de imprensa realizada em Brasília. “Foi a transição mais participativa e plural da história.”
Ainda na conversa com os jornalistas, Alckmin destacou ter coordenado a maior equipe da história de uma troca de presidentes, mas ter tido o menor gasto, já que a maioria absoluta dos mais de 940 participantes foi formada por voluntários. “Foi a mais participativa e a mais econômica. De 50 cargos, apenas 22 foram nomeados”, comemorou o pessebista.
Sobre o documento que será entregue a Lula na segunda-feira, Alckmin disse apenas que ele conterá, além de um diagnóstico orçamentário e de políticas em execução pelo governo de Jair Bolsonaro, uma série de recomendações, entre elas estarão sugestões de revogação de decretos do ex-capitão. Na conversa, porém, ele não antecipou o conteúdo destas sugestões.
Na sequência da coletiva, Lula anunciou os primeiros ministros do novo governo. Entre os principais anúncios, está o nome de Fernando Haddad, levado ao Ministério da Fazenda.
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