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AGU defende que o acordo de leniência da Odebrecht seja mantido

No entendimento da entidade, não houve “qualquer indício de que possa ter havido algum tipo de coação, conluio ou atuação irregular”

Ministro Dias Toffoli participa da sessão plenária do STF. Foto: Carlos Moura/SCO/STF.
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A Advocacia-Geral da União (AGU) considera que deve ser mantido o acordo de leniência entre a Novonor – antiga Odebrecht – com o órgão e a Controladoria-Geral da União (CGU).

A AGU se manifestou, nesta quarta-feira 13, sobre a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em fevereiro, resolveu suspender o acordo entre a Novonor e o Ministério Público Federal (MPF). 

Por conta da decisão, a empresa pediu que os acordos fechados com a AGU e a CGU também fossem suspensos. Toffoli negou a demanda, mas a Novonor recorreu da decisão. 

Ao se manifestar sobre o caso, a AGU disse que não houve “qualquer indício de que possa ter havido algum tipo de coação, conluio ou atuação irregular” na negociação que levou ao acordo.

O processo de revisão dos acordos celebrados na Operação Lava Jato vai além da decisão de Toffoli. Em fevereiro, por exemplo, o ministro André Mendonça autorizou a revisão de todos os acordos de leniência celebrados no âmbito da operação.

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