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Acusado de atentado no DF diz não saber o que é o código-fonte da urna

O bolsonarista, que está preso, depôs à CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara do DF

Alan Diego dos Santos, em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos. Foto: Reprodução
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O bolsonarista Alan Diego dos Santos, preso sob suspeita de organizar um atentado a bomba em Brasília (DF) no final do ano passado, mostrou desconhecimento sobre um dos alvos dos golpistas que atacavam o sistema eleitoral brasileiro. Em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticas na Câmara Legislativa do Distrito Federal, nesta quinta-feira 29, Alan Diego reconheceu não saber o que é o código-fonte da urna eletrônica.

Durante a sessão, ele alegou que os protestos dos bolsonaristas visavam, entre outras coisas, obter informação do código-fonte. O deputado distrital Chico Vigilante (PT), presidente da CPI, perguntou a Alan, então, o que seria o código-fonte.

Para surpresa do presidente da comissão, Alan respondeu: “É isso o que eu queria saber”. O parlamentar, então, teve de insistir na pergunta: “O senhor veio para uma manifestação porque queria uma informação sobre o código-fonte. Eu vou repetir a pergunta: o que é um código-fonte?”.

Alan Diego, então, declarou que não caberia a ele dizer do que se trata, por não ser “entendido”.

Segundo a Justiça Eleitoral, o código-fonte de uma urna eletrônica é “um conjunto de instruções às quais os sistemas eleitorais, desenvolvidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, obedecem”. Trata-se de, basicamente, da linguagem envolvida na programação da urna. Ele pode ser acessado pela população e por entidades fiscalizadoras, que o fazem, por exemplo, durante o período eleitoral.

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