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‘Absurda’, ‘sem sentido’ e ‘inconsequente’: Santos Cruz critica flexibilização do armamento por Bolsonaro

O general também avalia que os decretos ‘estão completamente fora da prioridade nacional’

O general e ex-ministro Carlos Alberto Santos Cruz. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
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O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, classifica como “absurda” a flexibilização da compra e do porte de armas via decretos da gestão federal.

“Estimular as pessoas a andarem armadas por uma questão de segurança pública não tem sentido”, afirmou o militar em entrevista à coluna de Chico Alves no UOL.

Santos Cruz também avalia que os decretos “estão completamente fora da prioridade nacional”, já que o Brasil tem problemas mais urgentes a enfrentar.

Além disso, para o general, “é absurdo quando se diz que essa mudança vem para melhorar a segurança pública”, que é uma obrigação do Estado.

Questionado sobre a relação entre os decretos e a reunião ministerial de abril de 2019, em que Bolsonaro defendeu armar a população, Santos Cruz chamou essa motivação de “mais absurda ainda.”

“Você tratar a aquisição do armamento dentro do conceito de liberdade individual é uma coisa, já estimular isso como opção política é inconsequência.”

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