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‘Abin Paralela’ também serviu para ajudar Jair Renan em investigação, diz PF

O objetivo seria produzir provas favoráveis ao filho ‘zero quatro’ de Jair Bolsonaro

‘Abin Paralela’ também serviu para ajudar Jair Renan em investigação, diz PF
‘Abin Paralela’ também serviu para ajudar Jair Renan em investigação, diz PF
O filho 'zero quatro' de Jair Bolsonaro, Jair Renan. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O suposto esquema de monitoramento ilegal na Agência Brasileira de Inteligência no governo de Jair Bolsonaro (PL) também serviu para produzir provas favoráveis a Jair Renan, filho do ex-presidente, de acordo com a Polícia Federal.

Um dos objetivos seria espionar Allan Lucena, à época sócio do “zero quatro”. Diz a representação da PF enviada ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes:

“Policiais federais destacados, sob a direção de ALEXANDRE RAMAGEM RODRIGUES, utilizaram-se das ferramentas e serviços da ABIN para serviços e contrainteligência ilícitos e para interferir em diversas investigações da Polícia Federal, como por exemplo, para tentar fazer prova a favor de RENAN BOLSONARO, filho do então Presidente da República, JAIR MESSIAS BOLSONARO”.

A investigação sobre a suposta ação de Jair Renan para favorecer empresários foi encerrada em 2022 pela Polícia Federal sem qualquer indiciamento.

Em outro processo, o Ministério Público do Distrito Federal indiciou o filho de Bolsonaro por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso, em março deste ano. Segundo o relatório da investigação, Renan e o instrutor de tiros Maciel Carvalho teriam falsificado relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia.

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