O ex-ministro Ciro Gomes, provável candidato à Presidência em 2022 pelo PDT, afirmou neste sábado 27 que pretende construir uma aliança em torno de seu nome, com “forças que me são diferentes”.
“Quero sinalizar minha vontade de alargar o diálogo, porque o Brasil necessita de um novo consenso. E aí aparece o DEM, com todas as suas contradições internas e comigo, e o PSD, com contradições mais comigo do que internas. E daí? Quero que isso seja feito à luz do dia, de forma transparente”, declarou Ciro em entrevista à Folha de S.Paulo.
O diálogo com o PT, no entanto, não prosperou. “Nesse quadro de hiperfragmentação, quem for contra o Bolsonaro no segundo turno tem tendência de ganhar a eleição. O menos capaz disso é o PT. Por isso, a minha tarefa é necessariamente derrotar o PT no primeiro turno”.
Segundo ele, o ex-presidente Lula “escolheu” Fernando Haddad mais uma vez como candidato ao Planalto “porque porque não fará sombra a ele nem hoje nem jamais. Ou seja, quer replicar a escolha da Dilma [Rousseff].”
Ciro também reforçou sua “adversidade intransponível com o lulopetismo, que é diferente dos outros ‘PTs’ que eu conheço”.
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