CartaExpressa

A crítica de Lula a generais do Exército durante reunião com governadores em Brasília

O presidente comandou o encontro um dia depois de terroristas bolsonaristas invadirem e depredarem prédios públicos no DF

A crítica de Lula a generais do Exército durante reunião com governadores em Brasília
A crítica de Lula a generais do Exército durante reunião com governadores em Brasília
O vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente Lula. Foto: Mauro Pimentel/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) se reuniu com governadores na noite desta segunda-feira 9, em Brasília, um dia depois de terroristas bolsonaristas invadirem e depredarem áreas do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.

Ele prometeu o avanço das investigações sobre a ação criminosa e declarou que a apuração chegará aos mandantes e aos financiadores. Na agenda, também fez críticas a militares que não tomaram atitudes concretas para desmobilizar os acampamentos golpistas instalados por bolsonaristas em frente a quartéis-generais do Exército após o segundo turno da eleição.

“Nós sabemos que já teve gente que foi presa e torturada, outros que morreram na cadeia, porque ousaram falar em derrubar o governo. Todo mundo aqui sabe quanta gente foi torturada por não concordar com o regime militar”, lembrou Lula aos governadores.

“E agora as pessoas estão livremente reivindicando golpe na frente dos quartéis. E não foi feito nada por nenhum quartel. Nenhum general se moveu para dizer: ‘Não pode acontecer isso, é proibido pedir isso, não vamos fazer isso’. Parece que tinha gente que gostava de quando o povo estava pedindo golpe.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo