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8 de Janeiro: Coronel da PM pede a Moraes a revogação de sua prisão preventiva

Jorge Eduardo Naime está preso desde 7 de fevereiro após ser alvo da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, por suposta omissão durante os atos

O coronel Jorge Eduardo Naime. Foto: Reprodução Foto: Divulgação/PM-DF
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O coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal preso por suspeita de envolvimento nos atos golpistas do 8 de Janeiro, pediu ao Supremo Tribunal Federal a revogação de sua prisão preventiva. A solicitação foi enviada nesta segunda-feira 20 ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

Naime foi preso pela Polícia Federal em 7 de fevereiro em uma das fases da Operação Lesa Pátria. Ele é investigado por omissão diante da invasão bolsonarista aos prédios dos Três Poderes.

No documento, os advogados do coronel afirmam que as investigações já indicaram que ele “não contribuiu para os fatos criminosos e nem se omitiu nas suas funções públicas”. Argumentam ainda que, durante os atos antidemocráticos, Naime havia sido dispensado das atividades, “de modo que não era responsável pelo planejamento nem pela execução da operação”.

“Naime assumiu a operação do Choque, já em andamento, no final da tarde do dia 8 de janeiro. Efetuou centenas de prisões. Entrou em luta corporal com um dos invasores, sendo gravemente lesionado nas pernas por rojão arremessado contra os policiais”, diz um trecho do pedido.

O coronel prestou depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do DF na última quinta-feira. Durante a sessão, ele voltou a afirmar que o Exército dificultou a prisão dos golpistas que participaram da invasão.

Naime acrescentou que após a contenção dos golpistas, seguiu para o acampamento em frente ao QG do Exército e foi impedido pelos militares de prender bolsonaristas no local.

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