CartaExpressa
65 mil pedidos de informação foram negados no governo Bolsonaro, diz ministro
A partir de um decreto assinado por Lula, a CGU deve decidir até o fim de janeiro se derruba ou não os sigilos impostos pela antiga gestão
Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), cerca de 65 mil pedidos feitos por meio da Lei de Acesso à Informação foram negados e tiveram informações colocadas sob sigilo. O número foi divulgado pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta (PT), nesta quinta-feira 12.
Do total, segundo ele, 2 mil tiveram a negativa questionada na Controladoria-Geral da União.
“Portanto, o que nós estamos analisando neste momento são esses 2 mil pedidos que foram negados em primeira instância, negados em segunda instância e chegaram até a CGU”, disse o ministro.
A partir de um decreto assinado pelo presidente Lula (PT), a CGU deve decidir até o fim de janeiro se derruba ou não os sigilos impostos pelo antigo governo.
O principal argumento para a negativa sob Bolsonaro se baseava no artigo 24 da LAI, a proibir a divulgação de informações que podem “colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos”.
Nesta quinta-feira, a Secretaria-Geral da Presidência da República liberou os gastos do cartão corporativo de Bolsonaro. De acordo com os dados, o ex-capitão gastou pouco mais de 27 milhões de reais entre 2019 e 2022.
“Estas informações que têm sido divulgadas foram divulgadas por conta de decisão do Tribunal de Contas [da União]. Isso não tem nada a ver com o decreto [de Lula] que está em vigência.”, afirmou Pimenta.
Relacionadas
CartaExpressa
Presidente do Republicanos diz não ter sido comunicado sobre saída de Tarcísio
Por Leonardo MiazzoCartaExpressa
Rio Grande do Sul pode voltar a ter temporais na próxima semana, diz ministro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Haddad: troca na presidência da Petrobras é natural e foi uma decisão de Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Tony Ramos passa por nova cirurgia para tratar hematomas intracranianos
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.