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Vertigem nos Alpes

A reunião de Davos acontece sob a insígnia das guerras, do caos e da ameaça tecnológica

Abaixo de zero. Schwab ressalta os impasses mundiais, em um encontro contaminado pela incerteza e pelo pessimismo – Imagem: Pascal Bitz/WEF
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As limusines foram reservadas. Os hotéis estão cheios de champanhe. As lojas foram convertidas em escritórios pop-up para os gigantes da tecnologia. O talkfest anual da elite econômica em Davos começou na segunda-feira 15. O clima coletivo dos 2,8 mil participantes é tudo menos alegre, enquanto se dirigem para Cologny, a pequena cidade alpina imortalizada por ­Thomas Mann em seu romance A ­Montanha ­Mágica, para a reunião anual do Fórum Econômico Mundial. Isso porque quatro “cês” dominarão o evento deste ano: conflito, a nova Guerra Fria, clima e caos – ou o potencial para isso, resultante do uso indevido de inteligência artificial. Como sempre, haverá muitas festas e acordos comerciais fechados à porta fechada, mas o sonho do fórum de um mundo pacífico, próspero e globalizado foi destruído pelos acontecimentos recentes.

Klaus Schwab é o “Senhor Davos”, desde que criou o fórum no início da década de 1970 e ainda é o presidente-executivo da organização. Ele disse uma semana antes do início do encontro deste ano: “Enfrentamos um mundo fraturado e crescentes divisões sociais, levando à incerteza e ao pessimismo generalizados. Temos de reconstruir a confiança no nosso futuro, indo além da gestão de crises, olhando para as causas profundas dos problemas atuais e construindo juntos um futuro mais promissor”.

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