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União Europeia impõe novas sanções à Rússia no aniversário da invasão da Ucrânia

Também nesta sexta-feira, o Banco Mundial anunciou a concessão de 2,5 bilhões de dólares em ajuda adicional a Kiev

Os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e da Rússia, Vladimir Putin. Foto: Ludovic Marin e Grigory Sysoyev/AFP
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A União Europeia aprovou nesta sexta-feira 24 a décima rodada de sanções contra a Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, há exatamente um ano.

As medidas preveem “restrições contra indivíduos ou entidades que apoiam a guerra, espalham propaganda ou fornecem à Rússia drones usados na guerra”, segundo a presidência sueca do órgão.

Mais cedo, o Banco Mundial anunciou a concessão de 2,5 bilhões de dólares em ajuda adicional à Ucrânia, com o objetivo de “apoiar a manutenção dos serviços essenciais e os esforços de recuperação”.

Os novos recursos estão inseridos no Projeto PEACE, que tem como objetivo cooperar financeiramente com o funcionamento dos serviços estatais ucranianos. Trata-se de uma iniciativa da Agência dos Estados Unidos de Desenvolvimento Internacional.

A nova linha de crédito eleva a 20,6 bilhões de dólares os fundos mobilizados pelo Banco Mundial em favor de Kiev, na forma de empréstimo ou de doação, desde o início do conflito. Do montante, 18,5 bilhões já foram entregues.

Também nesta sexta, os líderes do G7 ameaçaram com “altos custos” os países que continuarem a ajudar a Rússia a evitar sanções internacionais. Durante uma reunião virtual sob presidência japonesa, o grupo – formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Japão – reiterou seu apoio “inabalável” à Ucrânia e advertiu Moscou contra o uso de armas nucleares.

“Para dissuadir esta atividade em todo o mundo, tomamos medidas contra atores de terceiros países que apoiam materialmente a guerra da Rússia na Ucrânia”, diz a declaração do G7. “Comprometemo-nos a intensificar nosso apoio diplomático, financeiro e militar à Ucrânia [e] a aumentar os custos para a Rússia e aqueles que apoiem o seu esforço bélico.”

(Com informações da AFP)

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