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Taxar os alimentos nocivos

A criação do imposto seletivo para os ultraprocessados é a mais eficaz política pública de desestímulo ao consumo de produtos maléficos à saúde

Um estudo do Datafolha encomendado pelo Idec salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados foram os produtos campeões de consumo na pandemia. (Foto: iStock)
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O Brasil é reconhecido internacionalmente pela excelência da sua política de controle do tabagismo. Registra uma das menores taxas de prevalência de fumantes do mundo. Isto se deve, sobretudo, à política pública implementada ao longo das últimas décadas, sob liderança do Ministério da Saúde, baseada em quatro pilares: banimento das propagandas e rigoroso controle da publicidade do fumo; proibição de uso do tabaco em ambientes fechados e de fumódromos; tratamento gratuito no SUS; e elevação expressiva dos impostos.

Essa última medida, em particular, é apontada como determinante para a diminuição do uso de tabaco e seus derivados, principalmente entre as classes populares. Muitos leitores ainda devem lembrar-se do tempo em que se vendia cigarro a menos de 1 real o maço.

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