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Milícia lavajatista

Mensagens inéditas mostram que a força-tarefa de Curitiba também conspirou contra Ciro Gomes

Imagem: Mateus Bonomi/Agif/AFP
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Trechos inéditos das conversas entre procuradores da Lava Jato mostram que abusos sistemáticos para punir críticos e adversários políticos não se restringiam a Lula e ao PT. Este novo material, parte do arquivo entregue a Glenn Greenwald em junho de 2019, oferece outras pistas sobre o ­modus operandi da força-tarefa e joga luz sobre a motivação por trás de uma recente operação que teve como alvo dois detratores de longa data da Lava Jato: Ciro Gomes e seu irmão, o senador Cid Gomes.

Os chats mostram integrantes da força-tarefa de Curitiba planejando formas de explorar seus poderes investigativos para obter e vazar para a mídia informações que constrangessem seus desafetos. Além dos irmãos Gomes, também é mencionado nas conversas Rodrigo Maia, então presidente da Câmara dos Deputados, cujo “crime” foi se opor a partes do pacote anticrime e da agenda do então ministro Sergio Moro.

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