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Justiça/ Dino aprovado

Temos um novo ministro no Supremo

O sabatinado esquivou-se das provocações bolsonaristas – Imagem: Edilson Rodrigues/Ag. Senado
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O placar estava definido antes da sabatina. Flávio Dino recebeu 47 votos, seis além dos 41 necessários, e ocupará a vaga deixada por ­Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal. O ritual de perguntas e respostas na Comissão de Constituição e Justiça antes da decisão, durante quase 12 horas, só serviu para reafirmar a superioridade moral, ética e, sobretudo, intelectual do sabatinado em comparação com a tropa de choque de senadores bolsonaristas. O rol dos questionamentos a Dino foi um espetáculo à parte e, como certa vez disse Roberto Jefferson, capaz de despertar os instintos mais primitivos em um ser humano agraciado com mais de dois neurônios. Vergonha alheia, espanto, pena, desânimo… Mas, se a intenção era constranger o agora ex-ministro da Justiça, os bolsonaristas deram com os burros n’água. Dino esquivou-se da polêmica e impediu a tropa de atingir o único objetivo da sabatina: produzir vídeos para animar sua base de eleitores. É preciso concordar com Gilmar Mendes. O Senado abriga figuras liliputianas. Por falar em Mendes, seu ­protégé, Paulo Gonet Branco, indicado à Procuradoria-Geral da República, teve vida mais fácil. Acabou aprovado por 65 votos.

Justiça pela metade

Na noite da terça-feira 12, Caio Silva de Souza foi condenado a 12 anos de prisão pela morte do cinegrafista Santiago Andrade durante uma das manifestações no Rio de Janeiro em 2014 insufladas pela campanha “Não Vai Ter Copa”. Fábio Raposo Barbosa, o outro réu, acabou absolvido. Andrade, a serviço da TV Band, foi atingido na cabeça por um rojão enquanto registrava imagens dos protestos na Central do Brasil. Os jurados, cinco homens e duas mulheres, concluíram que não houve intenção de matar. A sentença de Souza, responsável por acender o rojão, refere-se ao crime de lesão corporal seguida de morte.

Alagoas/ Cai-não-cai

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