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A desvalorizada Libertadores de Futebol Feminina

Você sabia que também existe a Libertadores feminina? E sabe o porque ela não é reconhecida?

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Como todos já sabemos o futebol feminino é muito desvalorizado, e consequentemente recebe poucas visibilidade e reconhecimento. Assim fazendo com que poucas pessoas realmente conheçam os campeonatos femininos.

Com essa desvalorização, a Conmebol fez uma lei no seu regulamente que diz que todos os times que jogarem a Libertadores masculina deverão ter um time feminino, caso contrário não poderão jogar o campeonato. Paramos para pensar e vemos que precisamos de uma lei para começar a dar valor para o futebol feminino, isso precisa parar, e vamos começar entendendo mais a Libertadores de futebol feminino.

A Conmebol Libertadores de Futebol Feminino existe há anos, tendo em suas edições 12 equipes, com fase grupos e eliminatórias, segue o mesmo padrão do campeonato masculino. Na história desse campeonato temos como o primeiro time campeão em 2009 o Santos e, neste ano o Atlético Huila da Colômbia conquistou o tão sonhado título.

Tendo como seus maiores campeões da competição São José e Santos com três títulos, a final de 2018 foi sediada em Manaus. A grande final foi realizada entre Santos e Atlético Huila no último domingo (2), o time brasileiro poderia se consagrar o maior campeão da competição, conquistando o tetra. Mas o empate em 1 a 1 no tempo de jogo, levou a decisão para as penalidades, onde os colombianos se deram melhor e venceram. Na edição de 2018, foram 22 jogos e 69 gols marcados, uma média de 3,14 gols por partida.

A lei criada pela Conmbeol tem como objetivo valorizar ainda mais o futebol feminino em um país que é considerado o país do esporte, mas que infelizmente, não valoriza e muito menos, incentiva o futebol feminino.

Leia também: Por que na periferia de SP o futebol está empoderando as mulheres?

Nós devemos valorizar ainda mais, acompanhar e saber que temos grandes jogadoras, que iniciam suas carreiras no Brasil, mas que por falta de oportunidade, acabam indo jogar em clubes europeus e americanos para se sentirem valorizadas. Vamos combater esse preconceito que ainda existe e saber que o futebol dentro e fora das quatro linhas também é por elas.

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