Yamandu Costa já lançou o seu primeiro álbum do ano. Trata-se de Simpatia, com arcodeonista Bebê Kramer. Os dois têm formação semelhante e, quando viviam no Rio Grande do Sul, costumavam se encontrar nas festas populares pelo estado. “É uma amizade de longos anos”, diz Yamandu sobre o companheiro de longa data.
O violonista costuma lançar quatro a cinco registros fonográficos ao longo do ano. Para 2022, Yamandu planeja lançar ao menos mais três: um de jazz manuche com grupo paranaense; um “muito sentimental” com sua mãe e cantora Clary Costa e outro com a violonista e companheira Elodie Bouny.
Yamandu, que foi muito influenciado pelo choro, é um grande executor do gênero e lamenta o fato de muitos não reconhecerem como essencial para a formação da música brasileira.
Morando em Lisboa desde um pouco antes do início da pandemia, o violonista volta a tocar no Brasil em maio, despois de uma longa ausência, em uma turnê no Rio Grande do Sul.
No final de junho, retorna a seu país para novos shows e em julho estreia peça inédita que compôs com o maestro Sérgio Assad, com apresentação no Teatro Municipal de São Paulo.
Sobre o Brasil, diz que espera que o País continue sendo democrático. “A vergonha que a gente passa aqui fora com esse governo atual, chega a dar pena”, afirma Yamandu, que faz frequentes viagens para diversos países – atualmente, está turnê pelos Estados Unidos com 15 apresentações agendadas até maio.
Assista a entrevista na íntegra:
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