Bem-Estar
Veja benefícios das castanhas brasileiras e como consumi-las
Elas são pequenas, mas poderosas. As castanhas brasileiras — como a castanha-do-brasil, castanha-de-caju, baru e macadâmia — carregam uma combinação rara de sabor, energia e nutrição. Ricas em gorduras boas, proteínas, fibras e minerais, são verdadeiros escudos naturais contra o envelhecimento precoce, a fadiga e […]
Elas são pequenas, mas poderosas. As castanhas brasileiras — como a castanha-do-brasil, castanha-de-caju, baru e macadâmia — carregam uma combinação rara de sabor, energia e nutrição. Ricas em gorduras boas, proteínas, fibras e minerais, são verdadeiros escudos naturais contra o envelhecimento precoce, a fadiga e os desequilíbrios metabólicos.
A nutricionista Sabina Donadelli, especialista em longevidade saudável e emagrecimento, explica que as castanhas são uma das formas mais práticas de alimentar o corpo e o cérebro com nutrientes de alta qualidade. “Cada tipo de castanha carrega uma combinação única de gorduras saudáveis, proteínas e minerais poderosos — é como se cada noz fosse uma pequena aliada da longevidade”, afirma.
Benefícios de cada castanha brasileira
O Brasil é um verdadeiro celeiro de castanhas. A castanha-do-brasil, por exemplo, é fonte abundante de selênio, um mineral antioxidante que ajuda a prevenir o envelhecimento celular e fortalece o sistema imunológico. A castanha-de-caju concentra cobre, magnésio e zinco, nutrientes essenciais para a formação de colágeno, a saúde da pele e o bom funcionamento cerebral.
A castanha de baru, típica do Cerrado, ganha destaque por seu alto teor de proteínas e gorduras monoinsaturadas, além de ser rica em zinco, que melhora a vitalidade e o desempenho cognitivo. A macadâmia, por sua vez, contém ácidos graxos que favorecem o coração e reduzem processos inflamatórios.
“Os minerais e antioxidantes presentes nas castanhas ajudam a proteger as células contra o envelhecimento precoce e promovem vitalidade duradoura”, ressalta Sabina Donadelli.
Energia inteligente e saciedade prolongada
Por serem fontes de gorduras boas e fibras, as castanhas ajudam a manter a saciedade e estabilizam os níveis de energia ao longo do dia. Elas podem ser consumidas puras, misturadas a frutas secas ou adicionadas a refeições e lanches. “Um punhado de castanhas por dia pode se transformar em combustível inteligente: energia constante, sensação de saciedade e apoio metabólico sem exageros”, afirma a nutricionista.
Além disso, os compostos antioxidantes encontrados nessas oleaginosas — como tocoferóis e fenólicos — ajudam a equilibrar os níveis de colesterol e triglicérides, melhorando a saúde cardiovascular.

Aliadas da mente e do equilíbrio emocional
As castanhas também atuam sobre a mente. Minerais como magnésio e cobre participam da produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar, como a serotonina e a dopamina. “Nosso cérebro depende de nutrientes para funcionar plenamente. Quando eles faltam, sentimos queda de energia, irritabilidade e dificuldade de concentração. As castanhas ajudam a manter esse equilíbrio e ainda reduzem o estresse oxidativo no sistema nervoso”, explica Sabina Donadelli.
Castanhas favorecem a saúde geral
Incluir castanhas na rotina é um gesto simples que produz efeitos profundos na saúde e na longevidade. Elas alimentam o corpo, protegem as células e mantêm o metabolismo ativo — tudo de forma natural e prazerosa.
“Quando consumidas com consciência, as castanhas não são inimigas da dieta — são aliadas do emagrecimento e da longevidade saudável. Elas representam equilíbrio, nutrição e prazer em uma única mordida”, conclui Sabina Donadelli.
Como consumir as castanhas brasileiras
Um punhado diário (cerca de 30 gramas) é suficiente para aproveitar todos os benefícios. Elas podem ser consumidas:
- Puras, como lanche entre as refeições;
- Combinadas com frutas secas ou iogurte natural;
- Em preparações como saladas, granolas, vitaminas ou molhos.
Pequenas no tamanho, mas gigantes no impacto: as castanhas brasileiras são, de fato, um segredo da natureza para uma vida mais longa, leve e saudável.
Por Silmara Sanches
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