Bem-Estar
7 riscos de roer as unhas e como parar com esse hábito
Roer unhas pode parecer um hábito inofensivo ou até uma simples mania, mas traz sérios prejuízos para a saúde. Além de causar danos estéticos, como unhas fracas, deformadas e cutículas machucadas, esse comportamento facilita a entrada de bactérias e fungos presentes nas mãos e debaixo […]


Roer unhas pode parecer um hábito inofensivo ou até uma simples mania, mas traz sérios prejuízos para a saúde. Além de causar danos estéticos, como unhas fracas, deformadas e cutículas machucadas, esse comportamento facilita a entrada de bactérias e fungos presentes nas mãos e debaixo das unhas para a boca e o sistema digestivo, aumentando o risco de infecções.
Segundo a fisioterapeuta dermato Monica Druzian, a prática geralmente está ligada à ansiedade e funciona como um alívio momentâneo da tensão. “O problema é que, além de não resolver a causa da ansiedade, o hábito pode trazer danos para a saúde das unhas, da pele e até do sistema digestivo”, alerta.
Abaixo, confira 7 riscos de roer unhas e como parar com esse hábito!
1. Infecções na pele e nas unhas
Ferimentos ao redor da cutícula facilitam a entrada de bactérias e fungos, podendo causar paroníquia, uma inflamação dolorosa. Por isso, mantenha as mãos sempre hidratadas e as cutículas bem cuidadas para reduzir a vontade de mexer nelas.
2. Risco de doenças gastrointestinais
Ao levar os dedos à boca, microrganismos presentes nas unhas podem ser ingeridos, aumentando a chance de infecções intestinais. Por isso, lave as mãos com frequência e utilize esmaltes com gosto amargo para criar uma barreira física contra o hábito.
3. Deformidades nas unhas
O ato contínuo de roer pode deformar a lâmina ungueal, deixando as unhas fracas, onduladas ou quebradiças. Por isso, invista em bases fortalecedoras e cuidados semanais com manicure para estimular o crescimento saudável.
4. Lesões nos dentes
Roer unhas pode causar desgaste do esmalte dentário, pequenas fraturas e até desalinhamento. Técnicas de respiração e mindfulness ajudam a controlar a ansiedade e reduzir os momentos de compulsão.

5. Problemas gengivais
O contato constante com a região bucal aumenta o risco de inflamações nas gengivas. Por isso, use curativos discretos ou unhas postiças como barreira até que o hábito seja controlado.
6. Impacto estético e social
Mãos machucadas e unhas deformadas podem causar vergonha e baixa autoestima. Mantenha as unhas bem feitas, aposte em esmaltes de cores que você goste e veja esse cuidado como parte da autoestima.
7. Reforço do ciclo de ansiedade
Embora alivie momentaneamente a tensão, o hábito aumenta a culpa e a sensação de descontrole, reforçando ainda mais a ansiedade. Por isso, busque acompanhamento psicológico, como terapia cognitivo-comportamental, e, em alguns casos, auxílio psiquiátrico para tratar a raiz do problema.
“Roer unhas não é apenas uma questão estética, mas um hábito multifatorial que exige cuidado físico e emocional. Com acompanhamento e pequenas mudanças de rotina, é possível se livrar desse ciclo e recuperar a saúde das unhas e das mãos”, finaliza Monica Druzian.
Por Sarah Monteiro
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.