Política

Os favoritos dos eleitores em um cenário sem Bolsonaro em 2026, segundo o Paraná Pesquisas

O ex-presidente está preso e inelegível, portanto, não poderá concorrer

Os favoritos dos eleitores em um cenário sem Bolsonaro em 2026, segundo o Paraná Pesquisas
Os favoritos dos eleitores em um cenário sem Bolsonaro em 2026, segundo o Paraná Pesquisas
Jair Bolsonaro, ex-presidente condenado e preso pela trama golpista. Foto: Nelson ALMEIDA / AFP
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Eleições 2026

A pesquisa eleitoral divulgada nesta sexta-feira 26 pelo instituto Paraná Pesquisas mostra que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda conta com forte base de apoio, e é o adversário mais próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entretanto, como ele não pode concorrer, por estar preso e inelegível, o bolsonarismo precisará emplacar um nome para cabeça de chapa. E o Paraná Pesquisas procurou saber quem é o favorito dos eleitores em um cenário sem Bolsonaro.

Os pesquisadores perguntaram aos 2.038 participantes do levantamento: “Caso o ex-Presidente Jair Bolsonaro não venha a ser candidato, qual desses(as) candidatos(as) teria mais chances de ganhar o seu voto para Presidente do Brasil?”.

Foram apresentados sete nomes e a opção “nenhum desses” – que terminou na primeira posição. É bom lembrar que a pesquisa foi feita para todos os eleitores entrevistados, ou seja, isso inclui também os antibolsonaristas convictos.

O nome com maior apoio entre os apresentados é o de Flávio Bolsonaro (PL), indicado pelo pai como pré-candidato à presidência. Na sequência vem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

Veja os favoritos dos eleitores em um cenário sem Jair Bolsonaro:

Nenhum desses – 27,3%
Flávio Bolsonaro (PL) – 20,6%
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 13,7%
Michelle Bolsonaro (PL) – 10,3%
Ratinho Junior (PSD) – 9,8%
Tereza Cristina (Republicanos) – 6%
Ronaldo Caiado (União Brasil) – 4,5%
Romeu Zema (Novo) – 2,8%

As entrevistas para a pesquisa foram feitas entre os dias 18 e 22 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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