Justiça

Defesa de Bolsonaro pede autorização para cirurgia e ‘prisão domiciliar humanitária’

Segundo os advogados, o ex-presidente apresenta ‘grave condição de saúde’ e precisa de intervenções cirúrgicas

Defesa de Bolsonaro pede autorização para cirurgia e ‘prisão domiciliar humanitária’
Defesa de Bolsonaro pede autorização para cirurgia e ‘prisão domiciliar humanitária’
O ex-presidente Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, em 3 de setembro de 2025. Foto: Sergio Lima/AFP
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A defesa de Jair Bolsonaro (PL) solicitou, nesta terça-feira 9, que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorize que o ex-presidente seja levado ao hospital para a realização de uma nova cirurgia. Os advogados pedem ainda que, levando em conta o estado de saúde de Bolsonaro, seja concedida a prisão domiciliar humanitária.

Para a defesa, a manutenção do ex-presidente na Superintendência da Polícia Federal em Brasília representa um “risco claro, imediato e concreto à vida” de Bolsonaro.  Ele cumpre pena desde o último dia 25 após ser condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar a tentativa de golpe.

Segundo o pedido protocolado ao STF, Bolsonaro apresenta “grave condição de saúde” e precisa de intervenções cirúrgicas que demandam a internação hospitalar por um período de 5 a 7 dias.

Os advogados defendem que o ministro autorize a permanência do ex-capitão no hospital pelo tempo que for necessário e pedem que Moraes autorize o transporte para tratamento médico sem comunicação prévia.

“O quadro envolve, entre outras patologias: infecções pulmonares recorrentes, esofagite grave, gastrite, doença do refluxo gastroesofágico com risco aspirativo, hipertensão arterial, ateromatose coronariana, estenose de carótidas, apneia do sono grave, além de neoplasias cutâneas recentemente diagnosticadas e tratadas”, diz o texto.

O documento ainda citou o episódio que Bolsonaro, enquanto ainda estava em prisão domiciliar, tentou romper com a tornozeleira eletrônica. Segundo a defesa, o ex-presidente não tentou retirar o equipamento, e foi um “ato isolado decorrente de quadro de confusão mental provocado pela interação indevida de medicações prescrita”.

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