Justiça
Eleições não terão interferência de quem quer que seja, diz Cármen Lúcia
O TSE abriu nesta segunda-feira 1º o teste público de segurança dos sistemas eleitorais
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, a ministra Cármen Lúcia afirmou nesta segunda-feira 1º que as eleições de 2026 não terão “interferência de quem quer que seja”. As declarações foram proferidas na abertura do teste público de segurança dos sistemas eleitorais que, segundo a magistrada, garante uma disputa segura, tranquila e transparente.
“Ele [o eleitor] pode confiar que o voto será computado como ele mesmo registrou. Será o que ele resolver colocar na urna, nada mais nada menos, sem interferência de quem quer que seja”, disse a ministra.
O teste público acontece desde 2009, mas passou a ser obrigatório em 2016. Nele, pesquisadores avaliam os sistemas utilizados nas eleições e tentam identificar falhas e vulnerabilidades. Com os resultados, o TSE pode reforçar a segurança. De acordo com a presidente da Justiça Eleitoral, a edição deste ano foi recorde, tanto em número de inscrições quanto de planos aprovados.
No total, 149 investigadores se cadastraram, com 109 planos de teste apresentados. Os especialistas executarão os planos ao longo da semana e, caso identifiquem pontos que necessitem de aprimoramento, poderão ser convocados para uma nova etapa, em maio de 2026.
“Não só as urnas são verificadas, são todos os testes que integram o sistema eleitoral posto na urna para que o eleitor e a eleitora saibam que o que foi posto por ele na urna será apurado, o que for apurado será totalizado, o que for totalizado será propagado como resultado para garantia da absoluta confiabilidade do sistema eleitoral no Brasil, que é hoje matriz para o mundo”, finalizou Cármen.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
TSE: Mendonça vota pela cassação do governador de Roraima
Por Agência Brasil
Moraes manda comunicar TSE sobre inelegibilidade de Bolsonaro
Por Agência Brasil
Eleições 2026: Os favoritos para o Senado pelo Amapá, segundo pesquisa
Por CartaCapital



