Política
Câmara aprova despacho gratuito de bagagem de até 23 kg em voos
Além da mala despachada, projeto prevê que o passageiro poderá levar, de graça, uma mala de mão de até 12 kg em voos domésticos
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira 28, um projeto de lei prevê o despacho gratuito de bagagem de até 23 kg em voos nacionais ou internacionais operados no País. O texto será enviado ao Senado.
Além da mala despachada, o passageiro poderá levar, de graça, uma mala de mão de até 12 kg em voos domésticos e uma bolsa ou mochila debaixo do assento. As mudanças serão no Código Brasileiro de Aeronáutica.
A volta do despacho de bagagem sem custo consta de emenda do deputado Alex Manente (Cidadania-SP) incluída pelo Plenário no projeto do deputado Da Vitoria (PP-ES). A emenda contou com o apoio de 361 parlamentares contra 77.
Inicialmente, o projeto previa a gratuidade inclusive em voos internacionais de uma mala de bordo, mas o relator, deputado Neto Carletto (Avante-BA), manteve a possibilidade de cobrança nesses trechos internacionais em razão da competitividade das companhias de baixo custo.
O regulamento da Anac prevê franquia de 10 kg para a bagagem de mão, considerada assim aquela levada na cabine da aeronave, sem diferenciar entre mala e mochila, por exemplo. O contrato de transporte é que define as dimensões e a quantidade de peças.
Outro procedimento comum adotado pelas companhias também passará a figurar no código. É o caso da bagagem de bordo que não puder ser acomodada no bagageiro da cabine por restrição de segurança ou de capacidade. Nessa situação, o despacho será gratuito.
O texto determina que as regras sobre o transporte de volumes de bagagem de mão devem ser apresentadas nos canais de venda mantidos pelo transportador, de forma que sejam facilmente compreendidas pelo público.
No último dia 22, o Senado aprovou um projeto de lei similar. No caso da Casa Alta, o texto garante direito à bagagem de mão gratuita em voos nacionais e internacionais – sem a previsão do retorno do despache gratuito para malas de até 23 kg.
(Com informações da Agência Câmara).
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.



