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Maduro diz que Venezuela tem 5 mil mísseis russos ante ameaças dos EUA

O venezuelano classificou essas operações de assédio e assegura que buscam sua derrocada

Maduro diz que Venezuela tem 5 mil mísseis russos ante ameaças dos EUA
Maduro diz que Venezuela tem 5 mil mísseis russos ante ameaças dos EUA
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Foto: Pedro Rances Mattey / AFP
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O presidente Nicolás Maduro disse, nesta quarta-feira 22, que a Venezuela dispõe de 5.000 mísseis antiaéreos portáteis de fabricação russa para defender o país quando denuncia uma ameaça militar dos Estados Unidos.

Após enviar uma flotilha de contratorpedeiros, embarcações com forças especiais a bordo e um submarino ao Mar do Caribe, os Estados Unidos iniciaram em 2 de setembro uma série de ataques sem precedentes contra o que classificam de lanchas “narcoterroristas” procedentes da Venezuela.

Maduro classificou essas operações de ameaça e assédio, e assegura que buscam sua derrocada.

“Qualquer força militar do mundo conhece o poder dos Igla-S e a Venezuela tem nada mais e nada menos que 5.000 Igla-S em postos-chave da defesa antiaérea para garantir a paz”, disse Maduro em um ato na televisão, acompanhado de integrantes do alto comando militar.

O Igla-S é um sistema portátil de defesa antiaérea desenhado para derrubar aviões, helicópteros e drones em baixa altitude. É descartável, não se recarrega uma vez disparado.

O míssil já foi usado em exercícios militares ordenados por Maduro em resposta ao destacamento militar americano.

Segundo Maduro, a Força Armada venezuelana possui sistemas de simulação que os colocam em uma “situação de boa pontaria de milhares de operadores de Iglas-S”. Estão em “postos-chave da defesa antiaérea para garantir que a paz, a estabilidade, a tranquilidade de nosso povo”, acrescentou.

Trump declarou nesta quarta-feira que prepara ataques contra los narcotraficantes que operam por terra. “Vamos golpeá-los muito duro quando vierem por terra, ainda não experimentaram isso”, disse.

Maduro denunciou que a Venezuela enfrenta “a ameaça militar mais letal” da história.

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