Justiça

Moraes concede liberdade provisória a réu do 8 de Janeiro que está com filho internado em SP

Frederico Rosário Fusco Pessoa de Oliveira poderá acompanhar a hospitalização de Lucas Bertolacini Fusco Pessoa, que sofreu um acidente de moto

Moraes concede liberdade provisória a réu do 8 de Janeiro que está com filho internado em SP
Moraes concede liberdade provisória a réu do 8 de Janeiro que está com filho internado em SP
Ministro Alexandre de Moraes em sessão da Primeira Turma do STF. Foto: Fellipe Sampaio/STF
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu, neste domingo 28, liberdade provisória ao médico Frederico Rosário Fusco Pessoa de Oliveira, um dos réus pelos atos golpistas de 8 de Janeiro. Ele foi autorizado a deixar Brasília rumo a São Paulo para acompanhar o internamento do filho.

A decisão de Moraes atende um pedido feito pelos advogados do réu, que solicitaram que a prisão domiciliar fosse transferida para São Paulo e que as restrições noturnas e de deslocamento fossem flexibilizadas para que Oliveira pudesse acompanhar o filho Lucas Bertolacini Fusco Pessoa durante a hospitalização. Lucas, de acordo com os defensores, sofreu um acidente de moto e está em estado gravíssimo.

Diante do caso, Moraes optou por conceder liberdade provisória ao réu, com uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. Oliveira também está proibido de sair de SP, deve se apresentar a cada 48 horas à Justiça e cumprir com o recolhimento noturno e aos finais de semana. O réu também terá os passaportes recolhidos e segue sem poder usar as redes sociais.

A autorização emitida por Moraes é válida, inicialmente, até o dia 6 de outubro. Leia a íntegra da decisão:

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Frederico Rosário Fusco Pessoa de Oliveira responde, no STF, a uma ação penal por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça conta o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

O caso chegou a ter o julgamento iniciado em 2024, quando Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação a 14 anos de prisão. O processo, no entanto, foi interrompido por um pedido de destaque do ministro André Mendonça.

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