Política
Pesquisa monitora a disputa pelo governo do Espírito Santo em 2026; veja os resultados
Prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, é o favorito para o cargo de governador do estado, segundo o Paraná Pesquisas
O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), é o favorito da população do Espírito Santo para assumir o governo do estado após as eleições de 2026, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira 19 pelo instituto Paraná Pesquisas.
Em pesquisa estimulada (quando são apresentados os nomes dos potenciais candidatos), Pazolini lidera a disputa, e tem como principal adversário o atual vice-governador, Ricardo Ferraço (MDB). Veja os números:
- Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 28,1%
- Ricardo Ferraço (MDB) – 22,5%
- Sergio Vidigal (PDT) – 12,7%
- Arnaldinho Borgo (Podemos) – 10,5%
- Helder Salomão (PT) – 6,7%
- Da Vitória (PP) – 4,4%
- Nenhum/Branco/Nulo – 9,1%
- Não sabe/não opinou – 6%
Em eventual segundo turno, Pazolini também sairia vencedor, segundo o Paraná Pesquisas. O instituto testou dois cenários: em um, o prefeito de Vitória enfrentaria Ferraço. No outro, o adversário seria Arnaldinho Borgo, prefeito de Vila Velha. Confira:
Cenário 1:
- Lorenzo Pazolini – 44,8%
- Ricardo Ferraço – 38,7%
- Nenhum/Branco/Nulo – 9,8%
- Não sabe/não opinou – 6,7%
Cenário 2:
- Lorenzo Pazolini – 52,6%
- Arnaldinho Borgo – 22,6%
- Nenhum/Branco/Nulo – 14,4%
- Não sabe/não opinou – 10,4%
Casagrande em alta
Apesar de não poder concorrer, já que está atualmente no segundo mandato, o atual governador, Renato Casagrande (PSB) está em alta entre os eleitores. Prova disso é que ele é o favorito para o Senado no estado e lidera a pesquisa espontânea para governador, quando não são apresentados os nomes dos candidatos.
Nesse cenário (que geralmente tem índices consolidados bem mais baixos) que os das pesquisas estimuladas, Casagrande foi citado por 9,5% dos participantes da pesquisa. Pazolini, que aparece em segundo, foi mencionado por 5,4%.
Foram ouvidos 1.510 eleitores em 46 municípios capixabas, entre os dias 13 e 17 de agosto. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos.
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