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Justiça de São Paulo solta dono da Ultrafarma e diretor da Fast Shop

Sidney Oliveira e Mario Otavio Gomes terão de cumprir medidas cautelares

Justiça de São Paulo solta dono da Ultrafarma e diretor da Fast Shop
Justiça de São Paulo solta dono da Ultrafarma e diretor da Fast Shop
O empresário Sidney Oliveira, da Ultrafarma – Foto: Divulgação
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A Justiça de São Paulo mandou soltar, nesta sexta-feira 15, o dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e o executivo da Fast Shop Mario Otavio Gomes. Eles foram presos na terça-feira 12 em uma operação que investiga um suposto esquema de corrupção.

O processo tramita em segredo de Justiça, mas CartaCapital teve acesso a detalhes da decisão. O juiz do caso afirmou ser “prematuro” conceder liberdade provisória à dupla, mas enfatizou que o pedido de relaxamento da prisão partiu do Ministério Público.

O magistrado impôs medidas cautelares aos empresários. Eles estão proibidos de manter contato com os demais investigados e serão monitorados por tornozeleira eletrônica, por exemplo. Também terão de entregar seus passaportes à Justiça e pagar 25 milhões de reais como fiança, considerando-se “a gravidade concreta e o provável prejuízo aos cofres públicos”.

Os auditores fiscais Artur Gomes da Silva Neto, apontado pelo MP como responsável por “dar o caminho das pedras” para o suposto esquema de corrupção, e Marcelo de Almeida Gouveia permanecerão presos, de acordo com a decisão.

Suspeita de lavar o dinheiro da organização, Tatiane de Conceição Lopes foi para prisão domiciliar. O juiz apontou que ela poderia ficar em casa por ser mãe de dois filhos menores de 12 anos e não ter antecedentes. Também pesou na decisão, segundo o magistrado, o fato de os crimes atribuídos a ela não envolverem “violência ou grave ameaça”.

No entanto, o marido de Tatiane, Celso Éder Gonzaga de Araújo, seguirá detido.

Em nota à reportagem, a Ultrafarma disse colaborar com as investigações e assegurou que  demonstrará sua inocência ao longo do processo. “A marca segue comprometida com a transparência, a legalidade e trabalho legítimo, sobretudo, com a confiança que milhões de brasileiros depositam diariamente na empresa.”

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