Mundo

Brasil ‘saúda’ o reconhecimento do Estado da Palestina pela França

O País reconhece o Estado palestino desde 2010 e defende a ‘solução de dois Estados’ para o conflito com Israel

Brasil ‘saúda’ o reconhecimento do Estado da Palestina pela França
Brasil ‘saúda’ o reconhecimento do Estado da Palestina pela França
Os presidentes Lula e Macron. Foto: Christophe PETIT TESSON / POOL / AFP
Apoie Siga-nos no

O governo federal “saúda o anúncio” do reconhecimento do Estado da Palestina pela França e “exorta todas as demais nações que ainda não o fizeram” a tomar a mesma decisão, segundo uma nota divulgada nesta sexta-feira 25 pelo Ministério das Relações Exteriores.

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou na quinta-feira 24 que seu país reconhecerá formalmente o Estado palestino soberano na próxima Assembleia-Geral das Nações Unidas, em setembro.

O Brasil reconhece o Estado da Palestina desde 2010 e defende a “solução de dois Estados” para o conflito palestino-israelense.

“O reconhecimento do Estado da Palestina por crescente número de países […] contribui para responder aos anseios de paz na região, liberdade e autodeterminação do povo palestino”, diz a nota.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é crítico do atual governo israelense, ao qual acusou de executar um “genocídio” na Faixa de Gaza.

Além disso, seu governo anunciou nesta semana que se juntará à demanda da África do Sul para que a Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas processe Israel por genocídio no conflito palestino-israelense.

Pelo menos 142 países já reconhecem ou planejam reconhecer o Estado da Palestina, segundo um levantamento feito pela AFP.

Vários anunciaram essa intenção após Israel lançar uma incursão terrestre acompanhada de bombardeios na Faixa de Gaza há quase dois anos, em resposta aos ataques do grupo islamista Hamas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo