Justiça

Mulher demitida por post contra ações de Israel na Cisjordânia será indenizada

A trabalhadora alegou ter sido vítima de perseguição política e exposição vexatória

Mulher demitida por post contra ações de Israel na Cisjordânia será indenizada
Mulher demitida por post contra ações de Israel na Cisjordânia será indenizada
Soldados israelenses durante uma operação no campo de Nur Shams para refugiados palestinos, perto da cidade de Tulkarem, na Cisjordânia ocupada por Israel, em 28 de agosto de 2024. Pelo menos 10 palestinos. Foto: JAAFAR ASHTIYEH / AFP
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A Justiça do Trabalho determinou que uma mulher demitida por causa de uma publicação sobre a guerra no Oriente Médio seja indenizada em 30 mil reais. A mulher afirmou ter sido desligada da empresa de forma discriminatória após se manifestar em seu perfil nas redes sociais contra as ações de Israel na Cisjordânia, motivadas por sua origem árabe.

A funcionária disse ter sido surpreendida com a demissão durante uma reunião com uma gerente vinda da Argentina, sob o argumento de que seus posts teriam causado insegurança a outros colaboradores.

Ela sustentou que suas manifestações foram respeitosas, dirigidas ao Estado de Israel e não ao povo judeu, e que nunca foi advertida antes da dispensa. A então mulher reivindicou reparação moral alegando ter sido vítima de perseguição política e exposição vexatória.

A juíza do trabalho Claudia Tedeja Costa, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região, deferiu parcialmente aos pedidos da trabalhadora, deferindo uma indenização moral no valor de 30 mil reais; a mulher pleiteou o valor de 80 mil.

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