Justiça

STF mantém lei de Goiás que proíbe óticas de realizarem exames de vista

Apenas os ministros Luís Roberto Barroso e Flávio Dino votaram contra a lei estadual

STF mantém lei de Goiás que proíbe óticas de realizarem exames de vista
STF mantém lei de Goiás que proíbe óticas de realizarem exames de vista
Sessão plenária do STF. Foto: Antonio Augusto/STF
Apoie Siga-nos no

O Supremo Tribunal Federal manteve a validade da lei de Goiás que limita a atuação de profissionais de optometria em estabelecimentos comerciais, como óticas. A lei proíbe que as lojas realizem exames de vista e vendam óculos ou lentes de contato sem receita médica.

A decisão, por 9 a 2, foi tomada em uma sessão virtual finalizada na semana passada. A lei era questionada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A lei estadual impõe algumas proibições aos optometristas, como abrir consultórios para atender clientes, fazer ou vender lentes de grau sem receita médica, escolher, indicar ou aconselhar sobre o uso de lentes ou fornecer lentes de grau sem receita de médico com diploma registrado.

Para o ministro Nunes Marques, relator do caso, os dispositivos questionados apenas reproduzem regras já previstas na legislação federal e, por esse motivo, são válidos.

O ministro esclareceu que a proibição não se aplica a tecnólogos ou bacharéis em optometria, desde que qualificados por instituição de ensino superior regularmente instituída mediante autorização do estado.

Apenas os ministros Luís Roberto Barroso e Flávio Dino votaram contra a manutenção da lei estadual.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo