Política

A nova cartada da coligação de Lula para destravar ação que mira Flávio e Eduardo

Jair Bolsonaro, declarado inelegível pelo TSE, também é alvo do processo

A nova cartada da coligação de Lula para destravar ação que mira Flávio e Eduardo
A nova cartada da coligação de Lula para destravar ação que mira Flávio e Eduardo
O presidente Jair Bolsonaro, junto aos filhos Flávio e Eduardo. Foto: Reprodução
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A coligação do presidente Lula (PT) na eleição de 2022 protocolou, nesta quarta-feira 12, um novo documento em uma ação no Tribunal Superior Eleitoral que mira o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados pela conspiração golpista.

Os advogados pedem o compartilhamento de provas coletadas no inquérito em tramitação no Supremo Tribunal Federal que apura a tentativa de golpe de Estado. A Procuradoria-Geral da República denunciou Bolsonaro por cinco crimes nessa investigação.

O ex-presidente já está inelegível por ter sido condenado em dois processos pelo TSE. A ação em que a coligação petista apresentou uma nova petição, porém, mira também figuras como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O objetivo do documento é destravar a tramitação do caso.

Ao protocolar a nova peça, a coligação lulista afirma ser evidente a conexão entre fatos antigos e recentes “na continuidade da narrativa golpista e no uso de recursos públicos e privados para promover a desestabilização das instituições democráticas”.

“Enquanto na AIJE já se investigava a desinformação e a manipulação política como elementos centrais da tentativa de golpe, os novos fatos revelam que a articulação golpista extrapolou o campo discursivo e se materializou em por ações de natureza operacional.”

Em junho de 2023, o TSE sentenciou Jair Bolsonaro a oito anos longe das urnas por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação devido a uma agenda de julho de 2022 em que reuniu embaixadores estrangeiros para disseminar mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Quatro meses depois, a Corte condenou o ex-capitão por abuso de poder político e econômico nas cerimônias do 7 de Setembro de 2022.

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