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Brasil e mais 4 países sul-americanos apoiam chanceler do Suriname como secretário da OEA

A eleição do novo secretário-geral da organização será realizada em uma sessão extraordinária em 10 de março; o paraguaio Rubén Ramírez também disputa o cargo

Brasil e mais 4 países sul-americanos apoiam chanceler do Suriname como secretário da OEA
Brasil e mais 4 países sul-americanos apoiam chanceler do Suriname como secretário da OEA
Albert R. Ramdin, chanceler do Suriname e candidato ao posto de secretário da OEA. Foto: Maria Patricia Leiva/OAS
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Os governos de Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia e Uruguai anunciaram, nesta terça-feira 4, em uma declaração conjunta, que apoiarão a candidatura de Albert Ramdin, chanceler do Suriname, ao Secretaria-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Em um comunicado à imprensa, os cinco países afirmaram que Ramdin, ministro das Relações Exteriores do Suriname desde julho de 2020, “está em uma posição única para abordar os desafios contemporâneos que nossos países enfrentam”.

O diplomata do Suriname também traz “uma nova perspectiva” que permitirá refletir as realidades e aspirações da região caribenha e da América em seu conjunto, acrescenta o texto de apoio.

Ramdin compete pelo cargo com o chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez, para substituir o uruguaio Luis Almagro, cujo mandato termina em 25 de maio.

O paraguaio Rubén Ramírez disputa o cargo de secretário da OEA.
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Em setembro do ano passado, a Comunidade do Caribe (Caricom), da qual o Suriname faz parte, também deu seu apoio a Ramdin para o período 2025-2030.

A eleição do novo secretário-geral da OEA será realizada em uma sessão extraordinária em 10 de março.

Até agora, Ramdin e Ramírez são os únicos dois candidatos para substituir Luis Almagro, ex-chanceler uruguaio que ficou por dois mandatos à frente da organização regional.

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