Política

A avaliação do governo Lula, segundo nova pesquisa CNT/MDA

Percentual de avaliações positivas caiu, mas ainda supera o volume das menções negativas

A avaliação do governo Lula, segundo nova pesquisa CNT/MDA
A avaliação do governo Lula, segundo nova pesquisa CNT/MDA
O presidente Lula (PT). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira 12, que testou possíveis cenários eleitorais para 2026, também monitorou a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perante a população brasileira. As avaliações positivas seguem superando as negativas, segundo o levantamento.

No total, 35,5% dos eleitores e eleitoras avaliam o governo como “ótimo” ou “bom”. Para 32,1%, o governo é “regular”. E outros 30,8% avaliam como “ruim” ou “péssimo”.

Desde o início do governo, o número de avaliações positivas supera as negativas. Entretanto, este é o momento de menor distância entre os dois grupos. Em janeiro deste ano, por exemplo, 43% diziam que o governo era “ótimo” ou “bom”, contra 28% de “ruim” ou “péssimo”.

A avaliação positiva é maior entre as pessoas que ganham até dois salários mínimos (42% do total); entre aqueles que concluíram até o ensino fundamental (49%); no Nordeste (48%) e pessoas com 60 anos ou mais (44%).

Os índices mais altos de avaliação negativa estão entre aqueles com salários acima de cinco salários mínimos (42% de menções negativas), moradores da região Sul (41%) e evangélicos (37%).

Além de falarem sobre o governo, os entrevistados foram perguntados sobre a percepção a respeito do desempenho pessoal do presidente Lula. Enquanto 49,7% dizem aprovar, outros 45,7% afirmam que desaprovam – 4,6% não responderam.

Foram ouvidas 2.002 pessoas entre os dias 7 e 10 de novembro, com coletas feitas de maneira presencial nos domicílios dos eleitores. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo