CartaExpressa

Após ‘novela’ judicial, Anthony Garotinho é derrotado nas eleições municipais do Rio de Janeiro

Ex-governador recebeu menos de 10 mil votos

Após ‘novela’ judicial, Anthony Garotinho é derrotado nas eleições municipais do Rio de Janeiro
Após ‘novela’ judicial, Anthony Garotinho é derrotado nas eleições municipais do Rio de Janeiro
Anthony Garotinho. Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (Republicanos), não conseguiu se eleger para a Câmara Municipal nas Eleições de 2024, obtendo menos de 10 mil votos.

O resultado insatisfatório ocorre após uma conturbada batalha judicial para assegurar sua candidatura, que chegou a ser impugnada pela Justiça Eleitoral devido a uma condenação por improbidade administrativa em 2018.

Garotinho foi acusado de ter desviado 234,4 milhões de reais da Secretaria Estadual de Saúde entre 2005 e 2006. A Justiça considerou essa conduta grave o suficiente para declarar o político inelegível por oito anos.

A inelegibilidade foi confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) na terça-feira 1º. No entanto, no dia seguinte, o ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu uma liminar que permitiu que Garotinho continuasse na disputa.

O caso, então, precisou voltar a ser analisado pela Corte eleitoral, que decidiu manter a candidatura do ex-governador. Ainda assim, apesar da decisão favorável da Corte eleitoral, o ex-governador não obteve a votação necessária e ficou fora da Câmara Municipal.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo