Justiça

PF desarticula organização que planejava executar juiz, promotor e policiais no TO

Os líderes do grupo emitiam ordens de dentro de presídios para que demais integrantes executassem o plano

PF desarticula organização que planejava executar juiz, promotor e policiais no TO
PF desarticula organização que planejava executar juiz, promotor e policiais no TO
Polícia Federal Foto: Divulgação/Polícia Federal
Apoie Siga-nos no

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado deflagrou, nesta quarta-feira 10, uma operação que visa desarticular uma organização criminosa que planejava executar agentes públicos na região de Dianópolis, no Tocantins. 

Agentes cumprem dois mandados, sendo um de prisão preventiva e um de busca a apreensão. 

O alvo das medidas é um integrante de uma facção criminosa que monitorava a rotina de um servidor do Estado. 

A organização criminosa é suspeita de elaborar planos de atentados contra um juiz, um promotor de Justiça e policiais. 

Os líderes do grupo emitiam ordens de dentro das unidades penais do Tocantins para que demais integrantes executassem o plano. 

Em maio, a primeira fase da operação, nomeada de Comminatio Magistratus II, cumpriu 58 mandados, sendo 35 de busca e apreensão e 23 de prisão preventiva em cidades do Tocantins, Goiás e Maranhão.

“A investigação criminal, iniciada em 21 de fevereiro de 2024, apurou que a facção possui atuação em todo o território brasileiro e emitiu ordens por meio de correspondências que partiram de unidades penais de Tocantins, para que seus integrantes executassem o plano e cumprisse os objetivos determinados pela liderança”, diz nota da PF.

De acordo com a corporação, o suspeito é investigado pela prática dos crimes de integrar organização criminosa e ameaça.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo