Política

Zanin determina abertura de inquérito contra Quaquá por tapa em deputado bolsonarista

Episódio aconteceu durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário da Câmara, em dezembro

Zanin determina abertura de inquérito contra Quaquá por tapa em deputado bolsonarista
Zanin determina abertura de inquérito contra Quaquá por tapa em deputado bolsonarista
Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia (FPRNE) realiza reunião para instalação e eleição da Comissão Executiva e deliberação do Estatuto. Em pronunciamento, à bancada, deputado Washington Quaquá (PT-RJ). Foto: Roque de Sá/Agência Senado
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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para investigar o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) por ter agredido com um tapa o seu colega Messias Donato (Republicanos-ES). A decisão foi assinada nesta segunda-feira 8.

Além disso, o magistrado concordou com a posição da Procuradoria-Geral da República e determinou que o YouTube mantenha no ar um vídeo que registra a agressão. O prazo para conclusão do inquérito é de 60 dias.

Depois desta etapa, a Polícia Federal deve apresentar um relatório. Na sequência, a PGR decide se apresenta ou não denúncia contra Quaquá com base nas conclusões da investigação.

“As diligências requeridas mostram-se necessárias para elucidar as condutas descritas no pedido de instauração do caderno investigatório, motivo pelo qual devem ser deferidas de imediato”, escreveu Zanin.

episódio aconteceu durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário da Câmara, em dezembro. Logo após a briga, Quaquá disse a CartaCapital que a confusão ocorreu após ser chamado de “ladrão” pelo deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG).

Ele também afirmou não tolerar o comportamento de bolsonaristas contra Lula. “Se me agredir, eu agrido eles. Os bolsonaristas estão acostumados a querer dar uma de machão e bater nos outros. Comigo a porrada canta“, acrescentou.

Os vídeos que circularam à época nas redes sociais mostram um tumulto no plenário da Câmara e o deputado petista indo para a frente de Donato, sem que outros parlamentares pudessem impedi-lo. Agentes da Polícia Legislativa precisaram intervir para evitar novos conflitos.

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