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Bolsonaro é ‘fugitivo confesso’, diz Padilha sobre vídeos em embaixada

Gravações divulgadas pelo ‘New York Times’ mostram que Bolsonaro chegou a embaixada da Hungria em 12 de fevereiro, acompanhado de dois seguranças, e lá permaneceu por dois dias

Bolsonaro é ‘fugitivo confesso’, diz Padilha sobre vídeos em embaixada
Bolsonaro é ‘fugitivo confesso’, diz Padilha sobre vídeos em embaixada
(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
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O ministro Alexandre Padilha (PT), chefe da Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula, disse nesta segunda-feira 25 que o ex-presidente Jair Bolsonaro é um “fugitivo confesso” ao comentar a notícia de que ele se escondeu na embaixada da Hungria, em fevereiro, após ser alvo da Polícia Federal.

As declarações foram dadas após participação em sessão alusiva aos 200 anos do Senado Federal.

“Que o Bolsonaro é um fugitivo confesso é zero surpresa, ele mostrou mais uma vez seus planos de fugir”, disse Padilha. “O que será feito a partir das imagens é uma questão que cabe ao Judiciário e à Polícia Federal. Para mim, ver o Bolsonaro mais uma vez como fugitivo confesso é zero surpresa”.

Gravações divulgadas pelo New York Times mostram que Bolsonaro chegou à embaixada em 12 de fevereiro, acompanhado de dois seguranças, e lá permaneceu por dois dias.

Quatro dias antes, em 8 de fevereiro, o ex-presidente teve o passaporte apreendido no bojo de uma operação sobre a trama golpista para impedir a posse de Lula (PT) em 2022. Em nota, a defesa de Bolsonaro afirmou que a hospedagem ocorreu “para manter contatos com autoridades do país amigo”.

Após a divulgação das imagens do circuito de segurança da embaixada, deputados federais acionaram o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República, pedindo que Bolsonaro seja preso preventivamente sob alegação de que ele tentou fugir do País.

Como mostrou CartaCapital, a PF decidiu investigar a conduta do ex-presidente no episódio. Segundo investigadores, o objetivo da corporação é entender se há conexão com investigações em andamento – por exemplo, aquela a mirar a conspiração após a eleição de 2022.

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