Política

Padre Kelmon anuncia pré-candidatura à prefeitura de São Paulo pelo PRTB

Pré-candidato não terá direito a horário eleitoral gratuito e nem a participar de debates

Padre Kelmon anuncia pré-candidatura à prefeitura de São Paulo pelo PRTB
Padre Kelmon anuncia pré-candidatura à prefeitura de São Paulo pelo PRTB
Padre Kelmon, candidato do PTB à Presidência em 2022. Foto: Ascom SBT
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Kelmon Luís Souza, conhecido pela alcunha de Padre Kelmon, oficializou, nesta sexta-feira 8, sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo pelo PRTB. O anúncio foi feito durante vídeo publicado no perfil do Instagram do religioso.

Na postagem, Kelmon agradece por ser acolhido pelo partido fundado por Levy Fidelix e afirma ter muito a fazer pela cidade. Seu vice será o Pastor Manoel Ferreira.

Em vídeo publicado nas redes sociais, a dupla diz que pretende “combater o comunismo e a invasão de propriedades” com seus valores cristãos. Kelmon é ex-representante da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil.

Com esse movimento, o ex-presidenciável deixa seu antigo partido, o PTB, que irá se juntar ao Patriota para criar o Partido da Renovação Democrática (PRD). Na nova agremiação, o pré-candidato não terá direito a horário eleitoral gratuito e nem a participar de debates.

Em janeiro, Kelmon chegou a anunciar sua entrada na disputa pela prefeitura pelo PRD. A CartaCapital, porém, o presidente nacional da sigla, Ovasco Resende, disse que a empreitada sequer foi discutida internamente.

Padre Kelmon ficou conhecido após tumultuar os debates da disputa eleitoral presidencial em 2022.

Ele assumiu o lugar na disputa depois que a Justiça Eleitoral impugnou a candidatura do ex-deputado Roberto Jefferson, que atualmente cumpre pena por ameaçar os ministro do Supremo Tribunal Federal e atacar com granadas policiais federais.

Durante os debates, Kelmon foi apontado como uma catapulta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nos intervalos da transmissão, os dois foram flagrados trocando papéis.

Logo após o debates, Kelmon foi desligado da Igreja Ortodoxa do Peru. Segundo a representação eclesial da denominação no Brasil não reconhecia a ordenação de Kelmon.

Na disputa presidencial, o religioso não atingiu nem 1% dos votos válidos.

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