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Quando os vereadores de São Paulo devem decidir sobre CPI contra padre Júlio Lancellotti

A Arquidiocese conduz uma investigação própria a respeito; o padre afirma ser alvo de imputações falsas e inverídicas

Quando os vereadores de São Paulo devem decidir sobre CPI contra padre Júlio Lancellotti
Quando os vereadores de São Paulo devem decidir sobre CPI contra padre Júlio Lancellotti
Reunião de colégio de líderes da Câmara de São Paulo — Foto: André Bueno/Rede Câmara SP
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Os vereadores de São Paulo decidiram adiar por mais 15 dias a decisão sobre instalar ou não uma comissão parlamentar de inquérito que mira a atuação do padre Júlio Lancellotti e o trabalho sobre ONGs na região da Cracolândia.

De autoria do vereador Rubinho Nunes (União Brasil), a comissão vem buscando apoio desde dezembro do ano passado. Apesar de ter alcançado o número necessário de assinaturas para solicitar a instalação, o requerimento não avançou por conta de uma denúncia de abuso sexual envolvendo o pároco.  

A Arquidiocese conduz uma investigação própria a respeito e o padre afirmou ser alvo de imputações “falsas e inverídicas”.

Na reunião do colégio de líderes desta terça-feira 20, Nunes relatou ter informações sobre depoimentos de duas supostas vítimas à Arquidiocese e buscaria ter acesso aos relatos.

Por isso, o presidente da Câmara, o vereador Milton Leite (União Brasil) concordou em adiar novamente a análise e aguardar o recebimento dos materiais para só então discutir se instala ou não a CPI. 

Segundo ele, existem ao todo 45 pedidos de instalação de CPI à espera de análise. Se a maioria do colégio de líderes concordar com a instalação, o pedido ainda precisa ser aprovado em votação em plenário e obter apoio de 28 dos 55 vereadores.

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