Mundo

Renan Calheiros indica possibilidade de operação para repatriar brasileiros do Equador

O país vive uma escalada de violência e está em regime de conflito interno armado

Renan Calheiros indica possibilidade de operação para repatriar brasileiros do Equador
Renan Calheiros indica possibilidade de operação para repatriar brasileiros do Equador
Militares na rua de Guayaquil, no Equador, em meio a caos na segurança, em 9 de janeiro de 2024. Foto: Stringer/AFP
Apoie Siga-nos no

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da Comissão de Relações Exteriores, indicou nesta quarta-feira 10 a possibilidade de pedir ao Itamaraty uma operação para repatriar os brasileiros no Equador.

A mensagem, publicada no X, se deve à escalada da violência no país vizinho, que vive um conflito interno armado envolvendo grupos do crime organizado.

“O governo brasileiro monitora a explosão da violência no vizinho Equador, até com o sequestro de um brasileiro“, escreveu Renan. “Como presidente da CRE do Senado e a persistir o conflito, entendo que o Itamaraty deve adotar providências para repatriar brasileiros que desejem deixar aquele país.”

Até agora, pelo menos 10 pessoas foram mortas em conflitos no Equador. Além disso, homens encapuzados e armados invadiram a sede da emissora TC Televisión, durante um programa ao vivo, em Guayaquil, na terça-feira.

Segundo um balanço da Polícia Nacional divulgado na madrugada desta quarta, 70 pessoas foram presas por participarem do que o governo definiu como “atentados e atos terroristas”.

Na noite de terça, o Ministério das Relações Exteriores informou que apura a denúncia de sequestro de um brasileiro no país.

A pasta afirmou também acompanhar a crise de segurança no Equador com preocupação e condenou “as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo