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Condenações, acordos e quantos seguem presos: os números do 8 de Janeiro, um ano depois

O primeiro réu julgado, Aécio Lúcio Costa Pereira, foi condenado em setembro a 17 anos de prisão

Ação golpista em Brasília em 8 de janeiro. Foto: Ton Molina/AFP
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Quase um ano após os atos golpistas de 8 de Janeiro, 66 pessoas das mais de 2,1 mil presas por envolvimento na depredação das sedes dos Três Poderes permanecem detidas preventivamente.

Do total de acusados, 30 foram condenados por participação nos ataques, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira 3 pelo Supremo Tribunal Federal.

O primeiro réu a ser julgado, Aécio Lúcio Costa Pereira, foi condenado em 14 de setembro a 17 anos de prisão em regime inicial fechado.

Entre os que seguem presos, oito já foram condenados pelo STF. Outros 33 foram denunciados como executores dos crimes praticados (dois foram transferidos para hospital psiquiátrico) e 25 aguardam a conclusão de diligências.

O número de ações penais julgadas é baixo diante do total de denúncias aceitas pela Corte desde o quebra-quebra bolsonarista: foram mais de 1.300 apresentadas pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de golpe de Estado, depredação de patrimônio público e associação criminosa, entre outros.

Até aqui, cerca de 38 acordos de não-persecução penal foram validados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator das ações no Supremo. Nestes casos, os réus assumem a participação nos crimes e concordam com o pagamento de multas e outras obrigações, em troca da suspensão dos processos que poderiam levá-los à prisão.

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