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Lula sanciona lei que torna Dia da Consciência Negra feriado nacional

Projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional em novembro; data também será o dia nacional de Zumbi dos Palmares

Lula sanciona lei que torna Dia da Consciência Negra feriado nacional
Lula sanciona lei que torna Dia da Consciência Negra feriado nacional
Ilustração de Zumbi dos Palmares (Foto: Reprodução)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta quinta-feira 21, a lei que torna o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, 20 de novembro, em feriado nacional. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira 22. 

A data era tida como feriado apenas em alguns estados e municípios, que totalizavam apenas 29% das cidades brasileiras. Com a sanção, passa a valer em 100% das cidades.

O dia 20 de novembro foi escolhido como data em alusão ao dia da morte de Zumbi, líder do Quilombo do Palmares, localizado em Alagoas, reconhecido pela resistência contra a escravidão no Brasil. 

O reconhecimento do 20 de novembro como feriado nacional foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado. Foram 286 votos favoráveis e 121 contrários na Câmara. O projeto teve origem no Senado, por autoria de Randolfe Rodrigues (sem partido-AP)

No País, a celebração foi criada em 2011 pela então presidente Dilma Rousseff, que oficializou o 20 de novembro como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Na ocasião, no entanto, a data não foi transformada em feriado.

No parecer da aprovado na Câmara, de autoria da deputada Reginete Bispo (PT-RS), o argumento para o projeto sancionado nesta quinta por Lula está baseado no Estatuto da Igualdade Racial, que prevê que “o poder público incentivará a celebração das personalidades e das datas comemorativas relacionadas à trajetória do samba e de outras manifestações culturais de matriz africana, bem como sua comemoração nas instituições de ensino públicas e privadas”.

A relatora também escreveu que o projeto se insere no “crescente compromisso internacional de combater as discriminações raciais no mundo” e que o Estado deve promover “maior conhecimento, reconhecimento e respeito pela cultura, história e patrimônio dos povos afrodescendentes”.

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