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Mesmo com novo corte, Brasil fecha 2023 com a 2ª maior taxa de juros reais no mundo

A ‘liderança’ do levantamento voltou a ser do México

Mesmo com novo corte, Brasil fecha 2023 com a 2ª maior taxa de juros reais no mundo
Mesmo com novo corte, Brasil fecha 2023 com a 2ª maior taxa de juros reais no mundo
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
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Apesar da redução na Selic anunciada pelo Banco Central nesta quarta-feira 13, a taxa de juros reais do Brasil (calculados com base na inflação) ocupa o segundo lugar entre as maiores do mundo, com 6,11% ao ano, segundo um levantamento da plataforma MoneYou. O topo do ranking é do México, com 6,58%.

Os dois países têm se revezado na primeira colocação do levantamento. Em novembro, por exemplo, o Brasil ostentava a maior taxa. Dois meses antes, em setembro, o México estava no topo da lista.

Para calcular a taxa real, a empresa combina o índice de inflação projetada para os próximos 12 meses – com base no relatório Focus, do Banco Central – e a taxa de juros de mercado para o mesmo período.

A redução desta quarta-feira é a quarta consecutiva na Selic. Com a decisão, a taxa atingiu o menor índice desde março de 2022.

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