Mundo

Colômbia decidiu não assinar novos contratos de exploração de petróleo, diz Petro na COP28

Um dos caminhos para financiar a transição energética no país, segundo o presidente, é o turismo

Colômbia decidiu não assinar novos contratos de exploração de petróleo, diz Petro na COP28
Colômbia decidiu não assinar novos contratos de exploração de petróleo, diz Petro na COP28
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, na COP 28, nos Emirados Árabes Unidos. Foto: Foto: Karim Sahib/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou neste sábado 2 que o país decidiu não assinar novos contratos de exploração de carvão, petróleo e gás. A declaração foi concedida em um evento da COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

“Não significa que ficaremos sem petróleo, carvão e gás, já existem esses combustíveis em exploração e há muitos contratos de exploração em vigor. O que não queremos é que eles se expandam ainda mais”, ressaltou.

Um dos caminhos para financiar a transição energética na Colômbia, segundo ele, é o turismo. “É uma atividade em que o país, se nos ajudarem aqui, poderia conseguir um montante suficiente de divisas para, por exemplo, substituir toda a extração de carvão em primeiro lugar”, acrescentou.

Na COP 28, Petro fez outro anúncio, sem força legal, mas simbólico: o de que a Colômbia se unia ao Tratado de Não Proliferação de Combustíveis Fósseis.

Trata-se do primeiro país não insular a aderir ao tratado, que surgiu em 2019 em um grupo de ilhas do Pacífico, da Ásia e do Caribe.

A Colômbia é a quarta potência petrolífera latino-americana, com cerca de um milhão de barris diários.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo