Economia
Governo Lula libera R$ 270 milhões para inovação na cadeia automotiva
Os recursos financiarão projetos do Rota 2030, ligados à indústria 4.0


O governo Lula (PT) liberou 270 milhões de reais para o Rota 2030, destinado a financiar projetos de inovação na indústria automotiva. O anúncio partiu do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), também ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, nesta terça-feira 21.
Os recursos vêm de fundos administrados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, o Senai, e pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, a Embrapii.
A verba será destinada à indústria 4.0, de processos de manufatura digital, e beneficiará projetos de inovação em montadoras e na indústria de autopeças. Senai e Embrapii escolherão os projetos a serem financiados.
Esta é a segunda liberação de recursos em menos de um mês. Em 24 de outubro, a pasta de Alckmin assinou um acordo de cooperação técnica para incluir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social entre os operadores dos fundos dos programas prioritários do Rota 2030. Na ocasião, foram destinados 200 milhões de reais para a redução de emissões de carbono de novos veículos.
“Os recursos se juntarão a uma série de outras medidas de redução de custo, estímulo à inovação e fomento ao desenvolvimento sustentável que o governo está implementando”, disse o vice-presidente na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília.
Segundo o diretor-executivo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Igor Calvet, a parceria entre o Senai e a Emprapii ajudará a acelerar o desenvolvimento industrial.
Já o presidente da Associação de Engenharia Automotiva, Marcus Vinicius Aguiar, disse que o Rota 2030 é importante para manter empresas e profissionais no País.
Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, o Brasil tem de fazer uma revolução sustentável no setor automotivo “Precisamos aproveitar a riqueza do Brasil e investir em tecnologia para impulsionar e desenvolver a ainda mais a indústria automotiva no País”, defendeu.
(Com informações da Agência Brasil)
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