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MP Eleitoral denuncia prefeita por coagir funcionários a votarem em Bolsonaro
O caso atinge Marly Rezende, de Portelândia. Segundo o órgão, a ameaça ocorreu durante reunião para a entrega de uniformes a garis
O Ministério Público Eleitoral em Goiás denunciou a prefeita de Portelândia, Marly David Rezende Rodrigues, por ameaçar funcionários que prestam serviço ao município caso Jair Bolsonaro (PL) não ganhasse o segundo turno da eleição presidencial de 2022.
Segundo o documento, a ameaça ocorreu durante uma reunião de trabalho para a entrega de uniformes a garis da cidade, em outubro do ano passado, em horário de expediente.
A Polícia Federal apurou que a prefeita disse que teria de reduzir o quadro de funcionários da prefeitura caso Lula (PT) fosse eleito presidente, reforçando a “necessidade” de vitória de Bolsonaro.
No mês passado, o Ministério Público do Trabalho recomendou que os representantes do município se abstenham de ameaçar, constranger ou orientar pessoas que possuem relação de trabalho com sua organização a votar em candidatos nas próximas eleições. O documento ainda previa um vídeo de retratação a ser gravado pela prefeitura.
A gestora responde pelo crime de coação eleitoral, cuja pena prevista é reclusão de até quatro anos e multa.
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