CartaExpressa
Situação ficará incontrolável em Gaza se EUA e Israel insistirem em genocídio, diz Irã
O chanceler Hosein Amir Abdolahian chamou de ‘regime fantoche’ o governo israelense
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hosein Amir Abdolahian, advertiu neste domingo 22 aos governos dos Estados Unidos e de Israel que a situação pode ficar “incontrolável” no Oriente Médio se os dois países “não acabarem imediatamente com os crimes contra a humanidade e o genocídio em Gaza”.
“Hoje a região é como um barril de pólvora”, disse Abdolahian. “Gostaria de alertar aos Estados Unidos e ao regime fantoche israelense que, se não acabarem imediatamente com os crimes contra a humanidade e o genocídio em Gaza, tudo seria possível a qualquer momento e a região ficaria incontrolável.”
O governo dos Estados Unidos reforçou sua presença na região, com a mobilização de um segundo porta-aviões para oficialmente “dissuadir ações hostis contra Israel ou qualquer esforço direcionado a ampliar a guerra após os ataques do Hamas”.
Segundo o chanceler iraniano, porém, “qualquer erro de cálculo durante o conflito, o genocídio, o massacre e a migração forçada dos habitantes de Gaza e Cisjordânia podem ter graves consequências para a região e para os interesses dos países agressores”.
Pelo menos 4.651 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde que Israel iniciou os bombardeios contra o enclave palestino, informou neste domingo o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas.
(Com informações da AFP)
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Mortes em Gaza após bombardeios de Israel passam de 4,6 mil, segundo novo balanço
Por CartaCapital
17 caminhões com ajuda entram em Gaza pelo Egito, mas Israel intensifica bombardeios
Por CartaCapital
Israel ataca mesquita na Cisjordânia e diz ter matado ‘terroristas’
Por CartaCapital


