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Gilmar diz que conclusão do mandato de Aras deixa ‘legado de reinstitucionalização’ no MPF

Esta terça-feira 26 será o último dia do mandato do PGR. A chefia do órgão deve ser ocupada interinamente pela subprocuradora Elizeta Ramos

O ministro Gilmar Mendes, do STF. Foto: Carlos Moura/SCO/STF
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O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta segunda-feira 25 que a conclusão do mandato de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República “deixa um legado de reinstitucionalização” do órgão.

“A judicialização e a criminalização da política não são instrumentos de transformação social, mas sim estratagemas de grupos que, nos últimos anos, arvoraram-se na deturpação da lei como estratégia de instrumentalização política”, escreveu o magistrado no X, ex-Twitter. “A democracia se faz com um MP independente e imparcial.”

Augusto Aras tentou, ao longo dos últimos meses, se cacifar para obter o terceiro mandato, desta vez por indicação do presidente Lula. Pesa contra o procurador-geral, porém, sua proximidade com Jair Bolsonaro, em especial na pandemia, quando sua atuação foi determinante para blindar o negacionismo do ex-capitão. A fama de “engavetador-geral” persegue o atual PGR.

Esta terça-feira 26 será o último dia do mandato de Aras. Até Lula definir o substituto, a chefia da PGR deve ser ocupada pela subprocuradora-geral Elizeta Maria de Paiva Ramos.

Os favoritos a conquistar a indicação, até aqui, são Paulo Gonet, vice-procurador-geral eleitoral, e Antonio Carlos Bigonha, subprocurador-geral.

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