Justiça

Dino brinca sobre possível indicação ao STF: ‘deixa a vida me levar’

“Vamos deixar o presidente amadurecer a decisão dele”, afirmou o ministro. Dino nega que esteja fazendo campanha pela indicação

Dino foi ao STF para a abertura de uma exposição em homenagem aos 35 anos da Constituição Federal. Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF
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Cotado para assumir a posição de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça Flávio Dino visitou o órgão nesta quarta-feira 20. Perguntado sobre se seria indicado, Dino brincou com a música de Zeca Pagodinho. “Deixa a vida me levar”.

Dino negou que esteja fazendo campanha pelo cargo e que esta é “uma designação do presidente”. O ministro compareceu ao STF para a cerimônia de abertura de uma exposição em homenagem aos 35 anos da Constituição Federal.

“Não existe candidatura a ministro do Supremo, não existe campanha para ministro do Supremo, não existe pleito, pedido, solicitação para ser ministro do Supremo, porque é uma designação do presidente da República e aprovação do Senado”, afirmou.

“Então, quando você enxerga as coisas assim, você fica muito tranquilo. E eu estou, com a graça de Deus, muito bem no Ministério da Justiça”, disse.

“Vamos deixar o presidente amadurecer a decisão dele, com as ótimas alternativas que ele tem”, completou Dino.

Em outra declaração, em julho deste ano, Dino afirmou estar“feliz” com a especulação sobre o seu nome, mas rechaçou que esteja em curso uma “campanha”.

Além do ministro, são cotados para o cargo o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

Ministra negra

Entidades do movimento negro estão cobrando que o presidente Lula indique uma ministra negra para a vaga no STF. Os ministros Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, Anielle Franco, da Igualdade Racial e Cármen Lúcia, do STF, também se posicionaram favoravelmente à indicação.

Em 132 anos de existência, a Suprema Corte nunca teve nenhuma jurista negra, apenas três homens negros, os ministros Pedro Augusto Carneiro Lessa, Hermenegildo R. de Barros e Joaquim Barbosa.

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