Política

Imagens de câmeras internas do 8 de Janeiro foram apagadas por empresa, diz Dino

Segundo Dino, o contrato com a empresa prestadora de serviço não previa o armazenamento das imagens por mais de 30 dias

Imagens de câmeras internas do 8 de Janeiro foram apagadas por empresa, diz Dino
Imagens de câmeras internas do 8 de Janeiro foram apagadas por empresa, diz Dino
A invasão do Congresso Nacional no 8 de Janeiro. Foto: AFP
Apoie Siga-nos no

As imagens de câmeras de segurança internas que mostram a invasão por parte de bolsonaristas no 8 de janeiro no Ministério da Justiça foram perdidas, declarou o ministro Flávio Dino nesta quarta-feira 30.

De acordo com o ministro, o contrato com a empresa prestadora de serviço não previa o armazenamento das imagens por mais de 30 dias. Segundo ele, isso também aconteceu com os vídeos internos do Senado.

“O mesmo problema aconteceu no Senado, que é um problema contratual. Eu não sabia disso, pois eu não sou gestor de contratos. Lembre que sou ministro da Justiça”, comentou em uma coletiva de imprensa.

Para tentar recuperar mais material sobre o dia, o secretário-executivo do ministério, Ricardo Cappelli, está tentando obter outras imagens.

Os vídeos foram solicitadas pelo presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União).

“O secretário-executivo está há pelo menos 10 dias tentando recuperar o máximo que for possível”, comentou. Dino, entretanto, minimizou a perda das imagens.

“Agora, essas imagens vão mudar a realidade dos fatos? Não, não vão. Não vão aparecer infiltrados e não vai aparecer a prova desse terraplanismo que eles inventaram”, completou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo