Irmãos de Jair Renan se calam sobre operação da Polícia do DF; Bolsonaro também ignora

O filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira 24. Apesar da grande repercussão do caso, ele ainda não recebeu qualquer apoio público dos seus irmãos, Flávio, Eduardo e Carlos. O pai também mantém o silêncio sobre o tema.

No X (antigo Twitter), principal rede social usada pelo clã, os três políticos não cederam uma linha sequer para tratar das buscas realizadas na casa do ’04’. As publicações, nos três casos, foram direcionadas a outros temas, como a CPMI do 8 de Janeiro, ataques a Lula (PT) e até críticas a atriz Tatá Werneck.

Flávio, por exemplo, fez uma crítica à senadora Eliziane Gama (PSD-MA) pela condução nas perguntas ao sargento Luis Marcos do Reis na CPMI. Eduardo Bolsonaro, por sua vez, fez um post com tons negacionistas sobre a vacina da Covid-19, repetiu o ataque à Eliziane e criticou Lula por obras do Novo PAC. Já Carlos usou um dos vários posts para ironizar a quebra de sigilo da atriz global.

Bolsonaro, igualmente, não fez qualquer menção ao tema. Na única postagem feita pelo ex-capitão na rede, ele critica o governo Lula, menciona o Foro de São Paulo e acusa o petista de se apossar de presentes luxuosos, acusação que ele próprio tem enfrentado.

Jair Renan, que teve o celular apreendido, não fez publicações nesta quinta-feira em suas redes sociais. Ele é alvo de uma operação que apura a atuação de um grupo criminoso acusado de crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e fraude fiscal. Seus endereços foram revistados e itens apreendidos. Aliados do ’04’ são alvos de mandados de prisão na mesma operação.